12 janeiro 2011

Contado por Nana Maia às 10:17
Escrever é uma corrente. As vezes o ponto final de um conto seja as aspas de minha próxima narrativa.
Escrevi anteriormente sobre a busca do ser, mas esqueci de um ponto.
A auto-preservação. O instinto protetor, que nos preserva das investidas da dor.
Precisamos as vezes transvestir o que somos, para não deixar que sejamos machucados, tocados em nossos pontos fracos. Se sou sensível talvez tente parecer mais segura e racional. Se minha auto-estima não anda lá muito alta, finjo me amar e me adorar para que como uma sanguessuga, o outro não leve embora o que resta.
Precisamos nos prevenir, nos proteger e carregar sempre na bolsinha de mão um escudo.

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