Talvez eu, flexível como um prego, consiga fazer a posição de lótus do yoga com menos dificuldade do que olhar para dentro de mim mesma, enxergar meus erros e defeitos.
Sofrer é muito difícil.
Quem eu sou? Quem eu fui? Quem eu serei?
Creio eu, na minha ignorância, que sou alguém que busca o melhor de si, que erra e se arrepende e que ama de todo o coração. Sou uma peça de argila girando entre as mãos do artesão, se moldando e se aperfeiçoando.
Ser.
Difícil definir este verbo. Não podemos ser definidos por uma palavra pois vivemos, e cada dia é um dia e não podemos agir sempre da mesma forma, frear os pensamentos e nem sempre pensar antes de falar.
Mas podemos pesar se o melhor de nós prevalece e tentar viver sem nos decepcionarmos demais com nós mesmos. Saber pedir perdão. Saber demonstrar o afeto. Lembrar que ninguém tem culpa de nossos problemas e cativar sendo honestos com nós mesmos e com os outros.
Sei apenas, que sou um ser em constante mutação.
"Somos todos pontas de icebergs, só deixamos amostra parte do que somos."
Martha Medeiros
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